FAMÍLIA: COSTUMES, CULTURA E CONSUMISMO

Vez por outra meu conservadorismo aflora. Não consigo ficar alheio a tantas imbecibilidades que a mídia insiste em apregoar à sociedade.
Vendo filmes antigos, percebe-se claramente o culto a certos hábitos consumistas que aos poucos foram sendo impingidos e aceitos por nós: cigarro, bebidas... Sem perceber, éramos levados ao consumo de coisas diversas. Hollywood e suas ramificações midiáticas (imitada pelos micos da TV brasileira) sempre foi prodigiosa em vender o “american way of life” a “nosotros”. Quase todos “nossos” programas televisivos foram copiados de programas das TVs norte-americanas. Desde o Sílvio Santos até aquele pernóstico do Jô Soares.
Em detrimento de novos produtos para consumo, a tradicional família norte-americana foi, aos poucos, sendo dizimada por costumes mais “modernos” à venda. As antigas famílias em seriados como “Papai sabe tudo”, os “Waltons” e “Perdidos no Espaço” foram trocados por “coisas” como “Sex and the city”, “Will and Grace”, ou “Querr as folk” (que nunca vi e nem quero ver). O tradicional lar familiar (pais e filhos vivendo em suas casas) deu lugar para pessoas solitárias e desesperadas por relacionamentos - sexuais - é claro. Nossa gloriosa Rede Globo (como as demais) segue o padrão de nossos vizinhos do norte via novelas e programas diversos. O que dizer daquela velha indecente da Hebe? As novelas, então, são prodigiosas. Antes de ir ao ar, a última novela da Globo incitava à sociedade: será que agora se dará o primeiro beijo gay da TV brasileira? Depois daquela barbaridade de colocar juntos dois homossexuais e uma mulher, que teve um filho de um dos dois, o que se pode esperar? Este é o padrão que devemos seguir? Como só vi porções da tal novela, não posso comentar muito a respeito, mas aparentemente, não havia nenhuma família nos moldes “tradicionais ou conservadores”, isto é, todas eram “modernas” e “normais”: casais adúlteros, homossexuais, i.é., um “bacanal” só! Será que existe alguma intenção em mudar o padrão de costumes de nossa sociedade? Se não, por que esta insistência na temática homossexual e na dissolução da estrutura familiar como a conhecemos? Que droga é essa? Onde estão as igrejas? Por que estão todos calados? Não querem parecer “politicamente incorretos”?
As bobagens ditas na reportagem sobre a família no “Fantástico” (?) do último domingo apenas reforçam o que estou tentando dizer: que raios de família é aquela apresentada como “normal”? Aquele casal que não quer ter filhos para poder “viver mais livremente”, sem compromissos? Pô! Quanto egoísmo! Cada um só quer saber de ter um parceiro “sexualmente seguro”. É só “transar” e, depois, cada um vai pro seu lado, sem compromisso... É o consumismo levado ao extremo! No futuro, segundo a reportagem, a família “normal” (num padrão pós-moderno) será constituída por “casais bissexuais”, todos em “harmonia”. Como serão os futuros dias das mães ou dos pais? Que presentes serão trocados pelos “casais”? Será que serão substituídos pelo “dia do companheiro(a)”? Será que o dia do aniversário será substituído pelo “dia da troca de sexo”?
Assim, eu já não sei se sou “normal”...
Pelo visto, num futuro um pouco mais distante, “normal” será ser pedófilo e/ou fazer sexo com seu animal de estimação... Ou será que o ser humano conseguirá, finalmente, através de implantes, fazer sexo em si mesmo???
Ainda bem que não estarei por aqui...

Contribuição do Profº Paulo Fitz.